sábado, junho 13, 2015

Fique onde está e então corra, de John Boyne, editora Seguinte.

Postado por Nayana Moraes às sábado, junho 13, 2015





Antes da 1º Guerra Mundial resolver estourar no dia de seu aniversário de 5 anos, Alfie Summerfield era um menino como qualquer outro, que adorava colocar o nariz na vitrine de guloseimas da lojinha da esquina e sonhava em trabalhar nela quando crescesse, por achar o melhor emprego do mundo ter uma loja de doces. 

Quando seu pai, Georgie, o humilde leiteiro do bairro, se alista voluntariamente para o exército inglês, fazendo com que sua mãe se divida entre plantões dobrados como enfermeira e diversos bicos para sustentar a casa e sua melhor amiga, Kalena, é levada erroneamente pelo exército com a inacreditável acusação de o Sr. Janácek, o gentil dono da loja de doces ser um espião por ser estrangeiro, Alfie, apesar de não entender a guerra e seus motivos, sente as amarguras e frustrações do evento. Para ajudar sua mãe, Alfie pega ''emprestado'' a caixa de engraxar sapatos do Sr. Janácek e vai para a estação de trem trabalhar, matando aula. 

Um dia, sozinho em casa, ele vai mexer nas cartas proibidas que seu pai enviou do front, que a mãe escondia debaixo do colchão. Lendo-as, uma em especial chama sua atenção por sua confusão, o deixando intrigado. 

O destino ou a sorte faz com que um psicólogo  sente na cadeira de clientes de Alfie para engraxar seus sapatos, quando a papelada que o médico revisava  se espalha com o vento. O menino vai ajudar a pegar os papéis e acaba lendo uma nota hospitalar com o nome do pai, descobrindo a verdade por trás do ''ele está em uma missão secreta'' que a mãe conta por 4 longos anos, para justificar a falta de notícias do paradeiro de Georgie. A partir desse ponto, nosso pequeno herói, com muita coragem e força de vontade, vai fazer de tudo para trazer o pai de volta pra casa, onde é que ele esteja. Só não contava com uma infeliz surpresa: A neurose de guerra. 


Conclusão

John Boyne é genial em retratar o ponto de vista da criança diante do mundo, e principalmente, da guerra. Impressionante como ele trata um assunto tão delicado e rico com tamanha leveza, sem tirar o sofrimento dos personagens. 

Em breve resenha de ''O menino do pijama listrado'' !






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